Algo Do Que Fugir
A maioria dos homens não gosta de admitir que foge de alguma coisa. Fugir projeta uma imagem de covardia em nossas mentes, que é estranha aos nossos pensamentos, exceto em raras ocasiões. Contudo, quando estamos pensando corretamente, percebemos que há certas coisas que justificam uma retirada apressada.
O Senhor nos advertiu contra um pecado do qual precisamos "fugir" (1 Coríntios 6:18). O pecado da imoralidade sexual (chamada fornicação ou relações sexuais ilícitas em algumas traduções) é de tal força destrutiva que quando Satanás nos tenta com suas seduções precisamos dar-lhe as costas e fugir. Muitos homens, que pensaram que podiam enfrentar tentação prolongada, caíram (1 Coríntios 10:12).
É verdade que não podemos remover todas as tentações sexuais de nossas vidas, mas não temos que sujeitar-nos a situações desnecessárias e insensatas que dão a Satanás vantagem sobre nós. Na primeira investida da tentação é hora de buscar a ajuda do Senhor. Como qualquer outra sedução de Satanás, as tentações sexuais são comuns para o homem. Contudo, temos a convicção de que seremos capazes de resistir e que ele proverá "o livramento" (1 Coríntios 10:13). Talvez nosso problema seja que não estejamos realmente procurando o livramento.
O que é fornicação?
Já observamos que algumas traduções da Bíblia usam a palavra "fornicação" onde outras usam a expressão "relações sexuais ilícitas" ou "imoralidade sexual". A palavra original grega é porneia, que é definida como "relações sexuais ilícitas" (Dicionário da Bíblia Almeida), que inclui, mas não é limitado ao adultério. A palavra "ilícito" (que significa ilegal ou impróprio) pode confundir algumas pessoas, uma vez que vivemos num tempo quando pouca coisa é considerada ilícita. Somente porque nossas autoridades civis legalizaram algumas atividades que Deus não autorizou não as torna corretas. Um homem que, mesmo com a aprovação do governo, se divorcia de sua esposa sexualmente fiel, ou cuja esposa se divorcia dele, e se casa com outra, comete adultério (veja Mateus 5:32; 19:9).
Desde que Deus autorizou cada homem a "ter sua própria esposa" e vice-versa (1 Coríntios 7:2), qualquer variação (sexo pré-marital ou extra-marital, bem como bigamia, poligamia e homossexualismo) é ilícito e cai dentro da definição de fornicação.
O que é casamento?
É triste que tenhamos de definir o casamento, mas as forças do mal tentaram legitimar a perversão chamando-a casamento. Em alguns lugares os governos estão sancionando relações entre pessoas do mesmo sexo e chamando-as de casamento. Uma vez que Deus é o autor do casamento, ele é o único que tem o direito de defini-lo. A Bíblia inspirada por Deus é consistente do início ao fim em qualquer afirmação, e exemplo na aplicação da palavra casamento exclusivamente à relação entre homem e mulher. Ainda que em certo tempo Deus permitisse a um homem ter uma pluralidade de esposas, no Novo Testamento não há autorização para poligamia, e ainda que pudesse ser chamada "casamento", ainda é ilegal.
Evitar a fornicação
Um dos propósitos do casamento é prover um ambiente no qual homens e mulheres possam satisfazer seus desejos sexuais e evitar a fornicação. Para que o casamento sirva como um impedimento efetivo da imoralidade sexual, as necessidades de ambos os parceiros precisam ser satisfeitas, e assim Deus ordena a ambos os cônjuges que cedam uns aos outros às necessidades sexuais de cada um (1 Coríntios 7:2-5).
A relação sexual deveria ser uma experiência satisfatória para ambos os parceiros, e não uma oportunidade para prazer egoísta. Não é segredo que homens e mulheres reagem aos estímulos sexuais de modo diferente, e como resultado alguns homens ficam impacientes. Assim como um artífice hábil não se apressa durante um projeto para produzir uma obra de arte, um esposo hábil dedica o tempo necessário a aprender como agradar sua esposa neste importante aspecto de sua vida comum.
Algumas vezes casais casados pensam no que é permitido e no que é proibido dentro da relação de casamento. Porque por Deus, "pelo seu divino poder, nos têm sido doadas todas as coisas que conduzem à vida e à piedade..." (2 Pedro 1:3), podemos confiar no que é revelado em sua palavra sobre este assunto. O Novo Testamento diz que "Digno de honra entre todos seja o matrimônio, bem como o leito sem mácula; porque Deus julgará os impuros e adúlteros" (Hebreus 13:4). Portanto, por autorização geral, qualquer intimidade envolvendo somente o esposo e sua esposa que: não ofenda a consciência de nenhum deles (Romanos 14:22); e não viole algum outro princípio dado por Deus, é "imaculada".
O adultério e outras formas de fornicação começam no coração. Jesus reorganizou isto e advertiu contra olhar para outra mulher com o propósito de provocar desejos sexuais (Mateus 5:28). Uma das mais óbvias avenidas conduzindo a este pecado é a pornografia, que precisa ser evitada para se ter pensamentos sadios (Filipenses 4:8).
Deverá também ser lembrado que não é bom ficar muito familiar com outras mulheres que não a própria esposa. Se outra mulher é sua amiga, a amizade deverá ser cultivada somente na presença de sua esposa, e mesmo então deverá ser isenta de qualquer provocação sexual. Cuidado com qualquer mulher que tente ser sua "amiguinha".
A sexualidade é parte da criação de Deus e nos foi dada para nosso deleite. Deus sabe o que é melhor para nós e nos autorizou a satisfazer esses desejos dentro da relação de casamento. Qualquer desvio do plano de Deus trará desastre para o seu casamento e sua alma.
-por Al Diestelkamp
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Como os maridos podem demonstrar apreciação por suas esposas
"Posso voar mais alto do que uma águia... mas tu és a vento embaixo de minhas asas." Era assim o refrão de uma recente canção popular de Lou Rawls. Quantas esposas ouviram isso e pensaram, num momento melancólico, como seria bom se seus próprios esposos dissessem algo assim a elas?
A esposa pouco apreciada é a vítima de uma das mais tristes injustiças da vida. E chicote é tudo o que merece um homem que seja tão insensível ou avarento com seu elogio que não diga regularmente a sua esposa quanto lhe é grato. Contudo, esposos cristãos aos milhares, este escritor inclusive, terão que admitir que não têm usado o potencial da língua para abrilhantar a vida de suas boas esposas. O que pode ser feito para se lidar com este hábito de negligência?
Aprecie-a de fato. As esposas precisam de gratidão real, não de representação. De fato, as esposas não odeiam nada mais do que serem tratadas com condescendência. A suspeita de que um homem possa estar expressando apreciação porque tem obrigação de fazer isso gerará ressentimento. O que é preciso é algo mais do que um esposo que fale e aja como se desse valor a sua esposa. O homem que troca o cacete pela cenoura só para conseguir mais trabalho de sua "empregada" merece o desprezo que finalmente conseguirá.
O único modo de resolver o problema da falta de expressão de apreciação que vale a pena é resolver o próprio problema da falta de apreciação. Palavras de gratidão são insultos vazios se o coração do homem não estiver envolvido. Dar doces no Dia dos Namorados é bonito, e também flores no Dia das Mães. Mas sinais de apreço são baratos se não são dados com genuíno amor. Se nossas esposas não ouvem bastante sobre quanto significam para nós, pode ser porque esquecemos quanto elas realmente significam para nós. E podemos começar a remediar isso redescobrindo como nossas esposas são especiais.
Conte as virtudes dela. Os esposos fariam bem em passar algum tempo bem freqüentemente relembrando-se de quantos atributos elogiáveis suas esposas possuem. Há muita possibilidade de que as qualidades que originalmente sugeriram o pedido de casamento ainda estejam lá. Elas provavelmente aprofundaram-se com o passar do tempo e foram enriquecidas pela adição de outras características ainda mais admiráveis. Estas precisam apenas de ser relembradas conscientemente para serem apreciadas. E, enquanto ele estiver contando as virtudes de suas esposas, o esposo mediano pode encabeçar a lista com a generosidade benevolente que ela demonstrou ao casar-se com ele!?!
O esposo que medita sobre sua esposa, que ora por ela, e enumera a Deus as coisas sobre ela pelas quais ele é grato, cedo ou tarde vai se encontrar sendo mais expressivo desses pensamentos a sua própria esposa. Se ele conta as bênçãos dela --os modos pelos quais ela tem sido inigualavelmente dotada por Deus-- ele estará bem no seu caminho para mostrar sua apreciação mais abertamente.
Ponha-se no lugar dela freqüentemente. Ajudar sua esposa no seu trabalho é um modo seguro para aumentar a apreciação de um esposo. Não é exagero dizer que o esposo mediano não poderia agüentar-se por muito tempo, física ou emocionalmente, sob a carga que a mãe mediana e dona de casa carrega sete dias por semana. Mas se ele se oferecer para ajudar de vez em quando, conforme a oportunidade permite, ele terá uma dose de realidade que fará bem a qualquer casamento.
Até mesmo as coisas rotineiras que as esposas fazem não são somente exigentes fisicamente, elas exigem uma variedade de habilidades que um esposo pode bem subestimar até que ele tenha metido suas próprias mãos em um bocado delas. Um esposo que seja sério sobre aprender a ser mais expressivo de sua apreciação precisa tirar vantagem de cada oportunidade que tem de experimentar a vida como ela a vive. Deixe-o fazer o papel de tolo atrapalhando-se nas tarefas que sua esposa executa com facilidade e perícia e ele será um homem raro se puder continuar a não lhe dar valor.
Exprima apreciação AGORA. Não há tristeza que parta mais o coração do que a do esposo que amava e apreciava ternamente sua esposa mas deixou que ela fosse para sua sepultura sem deixá-la saber como ele realmente sentia. Enquanto ele chora diante de sua forma sem vida em alguma capela de velório, ele pode bem ser atormentado pela memória dos anos em que ele roubou-a da afeição e da gratidão que poderiam ter abrilhantado o caminho dela. Mas as suas oportunidades de mostrar a ela o seu amor foram-se para sempre.
"Mulher virtuosa, quem a achará? O seu valor muito excede o de finas jóias.... Levantam-se seus filhos e lhe chamam ditosa; seu marido a louva, dizendo: Muitas mulheres procedem virtuosamente, mas tu a todas sobrepujas" (Provérbios 31:10,28-29). Esposo cristão, está em você exprimir sua gratidão a sua esposa. Você a ama? Você a aprecia? Diga-lhe isso, antes que seja muito tarde.
- por Gary Henry
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Os deveres da esposa
Seja uma auxiliadora para seu marido (Gênesis 2:18). Esta é a finalidade pela qual você foi criada. Nunca se esqueça disso. Nenhum cônjuge deve servir a si mesmo de maneira egoísta, mas deve servir ao outro. Isto é principalmente verdadeiro para você como esposa. “Porque o homem não foi feito da mulher, e sim a mulher, do homem. Porque também o homem não foi criado por causa da mulher, e sim a mulher, por causa do homem” (1 Coríntios 11:8-9).
Seja submissa ao seu marido em tudo, assim como a igreja é submissa a Cristo (Efésios 5:22-24; Colossenses 3:18; 1 Pedro 3:1-6). Nós não precisamos procurar saber se isso ainda é apropriado ou se está ultrapassado. Os movimentos de libertação feminina podem levantar-se e cair, mas a Bíblia ainda diz: “Mulheres, sede vós, igualmente, submissas a vosso próprio marido” (1 Pedro 3:1).
Seja uma boa dona de casa (Tito 2:4-5; 1 Timóteo 5:14). O mundo nunca voltará a Deus até que, de algum modo, colocarmos as donas de casas de volta nos lares em vez de se dedicarem às carreiras. A mão que balança o berço governa o mundo.
Tenha um espírito manso e tranqüilo (1 Pedro 3:4). Talvez há mulheres hoje que gostariam mais que pensassem nelas como “pessoas” e não “mulheres”. Ao protestar e queixar-se são barulhentas, tumultuosas e conseqüentemente disonrosas. É honorável ser uma mulher (1 Pedro 3:7), e ter "um espírito manso e tranqüilo, que é de grande valor diante de Deus" (1 Pedro 3:4).
Conceda ao seu marido o afeto que lhe é devido (1 Coríntios 7:3). Em uma base igual, ambos os partidos são obrigados, entre outras coisas, a satisfazer os desejos sexuais do outro.
Não prive seu marido de seu corpo, porque pertence a ele (1 Coríntios 7:4-5). Não cumprir suas obrigações conjugais com seu marido é roubar o que lhe é devido.
“O que acha uma esposa acha o bem e alcançou a benevolência do Senhor” (Provérbios 18:22)
Abuso de 1 Coríntios 7:3-5
Abusando daquilo que Paulo disse. Há duas maneiras que alguns abusam daquilo que Paulo disse: ➊ não obedecendo o mandamento, ➋ distorcendo o que ele disse para justificar o sexo forçado. O primeiro é desobediência total. O segundo é repugnante e desatencioso. Ambos são pecaminosos! Para refrescar sua memória, aqui estão os deveres que eu mencionei com esta passagem:
● Conceda ao seu marido o afeto que lhe é devido (1 Coríntios 7:3). Em uma base igual, ambos os partidos são obrigados, entre outras coisas, a satisfazer as necessidades e os desejos sexuais do outro.
● Não prive seu marido de seu corpo, porque pertence a ele (1 Coríntios 7:4-5). Não cumprir suas obrigações conjugais com seu marido é roubar o que lhe é devido.
Definindo o que Paulo disse. Meus comentários eram apenas para definir literalmente o que Paulo disse. Vamos examinar a frase, "conceda ... o que lhe é devido”. Qualquer dicionário mostrará que "conceder" significa "dispor para que (alguém) faça uso de (um direito seu)”. Isso implica que a outra pessoa tem direito de “usar” aquilo, assim tornando “obrigado” que o outro permita. Também, na frase, "não priveis um ao outro", "privar" significa "Impedir(-se) de ter a posse ou gozo de alguma coisa ou de algum bem, abster-se de”. Ou seja, não “pagar” é "roubar" o que é "devido" o outro cônjuge.
Não Seja Egoísta! Paulo está incentivando a consideração sem egoísmo para o outro cônjuge. Deve haver um consentimento de ambos os cônjuges, sobre ter ou não relações sexuais. Se não houver sexo, deve haver consentimento (versículo 5). Do mesmo modo, se o sexo ocorrer, deve haver consentimento. Nenhum cônjuge deve reter o sexo do outro de maneira egoísta. Por outro lado, cada cônjuge precisa levar em consideração o outro e não abusar dessa passagem para própria satisfação egoísta. O ponto: "Não seja egoísta, de nenhuma das duas maneiras!"
–por Andrew Mitchell
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A edificação da igreja do Senhor
A fundação da igreja
O apóstolo Pedro é um personagem interessante descrito nos evangelhos. Ele parece ter sido uma pessoa apaixonada, talvez até impetuosa (considere João 13:6-10; Mateus 16:22-23). Ele não parece ter sido uma “pedra” durante o ministério na terra, como sugere o seu apelido. Na noite da traição, Pedro afirmou firmemente a sua lealdade para com Jesus, porém poucas horas depois ele negou o seu Senhor três vezes, até usando linguagem forte neste processo (Mateus 26:33-35, 69-75).
Alguns têm tomado o significado do nome de Pedro e ensinam que ele é a fundação da igreja do Senhor. Chegam a tal conclusão principalmente através de uma conversa entre o Senhor e Pedro em que Pedro identificou o Senhor e o Senhor prometeu estabelecer a sua igreja nesta “pedra” (Mateus 16:16-19). O Senhor disse, “Também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela” (Mateus 16:18).
Há vários problemas com esta interpretação destes versículos. Primeiro, as palavras gregas traduzidas como “Pedro” e “pedra” no versículo 18 são palavras diferentes; nem são do mesmo gênero! Depois Pedro descreveu Jesus como uma “pedra” (1 Pedro 2:8), usando a mesma palavra traduzida “pedra” em Mateus 16:18. A “pedra” sobre a qual Jesus edificou a sua igreja é o fato da sua divindade, o fato destacado na confissão de Pedro (Mateus 16:16).
Aqueles que obedecem ao evangelho devem confessar com a boca a sua fé em Jesus Cristo, como Filho de Deus (Romanos 10:9-10; Atos 8:37). Esta fé serve como base da justificação do homem (Romanos 1:16-17; 3:21-28).
Em Mateus 16:19, Jesus prometeu dar a Pedro as chaves do reino, sugerindo que o céu respeitaria qualquer coisa que o apóstolo ligasse ou desligasse. A Igreja Católica alega que esta passagem mostra a superioridade de Pedro, mas esta mesma promessa foi dada por Jesus a todos os apóstolos em Mateus 18:18 (o objeto em 16:19 é “te”, mas em 18:18 é “vos”). Não foi dada a Pedro nenhuma autoridade especial nesta passagem além daquela que todos os apóstolos exerceriam.
“Apascenta as minhas ovelhas” foram as palavras que Jesus disse a Pedro depois de sua ressurreição (João 21:17). Isto não significa que Pedro foi encarregado com uma responsabilidade diferente de todos os outros apóstolos? Certamente não. Todos os apóstolos deveriam ser guiados pelo Espírito Santo em toda a verdade (João 16:13), mas o Senhor falou especificamente a Pedro nesta ocasião por causa das negações do apóstolo mencionadas anteriormente neste artigo. Pedro negou o Senhor três vezes; Jesus lhe deu a oportunidade de reafirmar o seu amor por seu Professor três vezes.
Em Mateus 18:1, os discípulos perguntaram a Jesus: “Quem é, porventura, o maior nos reinos dos céus?”. Que oportunidade maravilhosa para o Senhor reafirmar a superioridade de Pedro, se Pedro fosse assegurar a posição especial que lhe foi atribuída, depois, pela Igreja Católica! Jesus não disse nada disso!
–por Allen Dvorak
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A edificação da igreja do Senhor
Construa, respeitando a autonomia congregacional
Deus comprou um povo para si. Aqueles redimidos compõem "a igreja" (no grego, ekklesia, literalmente "os chamados", tendo o sentido no Novo Testamento de uma "assembléia"), " o corpo de Cristo" (Efésios 4:4; 1:22-23). Todos esses foram batizados em um só corpo (1 Coríntios 12:13). Este é um uso universal da palavra "igreja", incluindo todos os salvos. A "assembléia" vista aqui é espiritual, tratando principalmente a relação de Deus com o povo salvo.
A palavra "igreja" (veja definição acima) é também empregada para se referir às "assembléias" locais ou "congregações" do povo de Deus (1 Coríntios 1:1-2; Romanos 16:16). Neste nível, os santos têm que combinar suas energias e recursos em esforços coletivos e reunirem-se (literalmente) para adorar a Deus e fortalecer um ao outro (1 Coríntios 16:1-2; 11:20; Hebreus 10:24-25). Deus não deu nenhuma tarefa coletiva como esta ao "corpo de Cristo" como um todo, à igreja no sentido universal.
É o ponto sustentado neste artigo que as igrejas locais que pertencem a Cristo têm que ser autônomas (isto é, independentes). Paulo e Silas, na volta de uma viagem evangelística, ajudaram na escolha de presbíteros (ou bispos, supervisores; compare Atos 20:17,28) em cada igreja (Atos 14:23). O trabalho de supervisão pelos presbíteros é limitado a cuidar do "rebanho de Deus que há entre vós" (1 Pedro 5:2). O Espírito Santo não expressa nenhum plano para a supervisão além da igreja local.
Note também que a coleta e uso dos recursos financeiros pelas igrejas nas Escrituras sugerem igrejas "autônomas" e "independentes". 1 Coríntios 16:1-3 indica que cada igreja tinha um "tesouro" independente. Até mesmo quando as igrejas enviaram ajuda para as necessidades dos santos em outros lugares, essas igrejas escolheram mensageiros para carregarem os fundos para os recebedores pretendidos (1 Coríntios 16:1-3; 2 Coríntios 8:19,23), assim mantendo sua intenção de controlar os fundos até que fossem utilizados para um propósito autorizado. Nenhum tesouro de "várias igrejas", sob a supervisão de uma "diretoria" ou uma "mesa de presbíteros" foi autorizado no Novo Testamento. Se tais situações tivessem existido, seria bem difícil afirmar que as igrejas de Deus deveriam ser "independentes" e "autônomas".
Há quem se sinta frustrado por tal arranjo. A sabedoria humana pode parecer mostrar que muito mais poderia ser conseguido se não fôssemos tão "limitados" no exercício de nosso engenho. A mente do homem tem meios e modos próprios (relembre Jeremias 10:23; Isaías 55:8-9; Provérbios 14:12). Qualquer trabalho que uma igreja possa buscar que não esteja autorizado por Deus nem é digno de ser realizado!
Se a "autonomia congregacional" é um princípio bíblico válido, e creio que é, então as igrejas não têm nenhum direito para estabelecer, patrocinar, ou supervisionar outras igrejas, mesmo com nobres propósitos. Uma nova igreja pode parecer fraca e inadequada para sua tarefa, mas precisamos entender que a tarefa dessa igreja é realizar a vontade de Deus de acordo com sua capacidade, e as outras apenas atrapalham quando violam o princípio da independência mostrado na Nova Aliança.
Mas alguns podem afirmar que os presbíteros (ou outros "dirigentes") de uma grande, bem-sucedida igreja podem ser capazes de fazer uma pequena igreja crescer se eles pudessem apenas ter a condução dos trabalhos da igreja pequena. O mundo dos negócios dará exemplos de companhias em dificuldade que prosperaram depois que os executivos de uma corporação bem-sucedida tomaram as rédeas. O que podemos deixar de ver nesta comparação é que a companhia recém-revitalizada teve que renunciar a sua autonomia e independência, para que essa meta fosse atingida. As sementes da estrutura das denominações podem ser encontradas nas igrejas (ou seus "dirigentes") supervisionando outras igrejas.
É, também, possível violar o princípio de "autonomia congregacional" com modos menos óbvios. Uma igreja pode exercer influência indevida sobre outra igreja ao "colocá-la na obrigação", financeiramente ou de outro modo, e então esperando que os desejos da igreja "doadora" sejam cumpridos. A coerção de tipo político, do mesmo modo, não se ajusta bem com o plano de Deus e não se deverá submeter a ela.
Por outro lado, a fé em Deus exige que percebamos que podemos funcionar como Deus autorizou. A igreja (universal) pode fazer sua obra, através dos santos em qualquer parte que caminham pela fé (Efésios 4:16). As igrejas locais podem honrar o princípio da "autonomia congregacional", evitando os constrangimentos dos indivíduos ou instituições carnais. Podemos fazer isso e ainda assim "construir".
- por Joe F. Hickman
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estudos sobre drogas
ÁLCOOL ETÍLICO
Etílico: Obtido por fermentação de ou amiláceas (que contém amido), ou mediante processo sintético. Este é o álcool encontrado em bebidas alcoólicas.
Definição e Histórico: O álcool é a droga mais antiga utilizada pelo homem, extraído da fermentação de substâncias açucaradas (uva, cana-de-açúcar, cereais), sendo poderoso depressor do S.N.C (Sistema Nervosos Central). O nome é de origem árabe, indicando inicialmente as substâncias voláteis em geral – AL-KOHOL (líquido). Registros arqueológicos revelam que os primeiros indícios sobre consumo de álcool pelo ser humano, datam de aproximadamente 6.000 a.C., sendo que, na antiguidade o álcool ou mais comumente vinho, era conhecido como a Dádiva de todos os Deuses.
Inicialmente, as bebidas tinham conteúdo alcoólico relativamente baixo, como, por exemplo, o vinho e a cerveja, já que dependiam exclusivamente do processo de fermentação.
Aspectos gerais
O álcool é uma das poucas drogas psicotrópicas que tem seu consumo admitido e até incentivado pela sociedade. Esse é um motivo pelo qual ele é encarado de forma diferenciada, quando comparado às demais drogas. Apesar de sua ampla aceitação social, o consumo de bebidas alcoólicas, quando excessivo, passa a ser um problema. O Brasil é um dos maiores produtores de bebidas destiladas do mundo, estando também entre os cinco maiores produtores de cerveja. Mas isto está longe de ser algo para se orgulhar, gastos ligados ao alcoolismo, direta ou indiretamente separam e muito, qualquer lucro dos fabricantes e qualquer importância que possa ter o consumo de bebidas para o PIB brasileiro. Além dos inúmeros acidentes de trânsito causados por motoristas alcoolizados e da violência associada a episódios de embriagues, o consumo de álcool em longo prazo, dependendo da dose, freqüência e circunstância, pode provocar um quadro de dependência conhecido como alcoolismo.
Alcoolismo
Conforme já citado neste texto, a pessoa que consome bebidas alcoólicas de forma excessiva ao longo do tempo, pode desenvolver dependência do álcool, condição esta conhecida como alcoolismo. Os fatores que podem levar ao alcoolismo são variados, podendo ser de origem biológica, psicológica, sociocultural ou ainda ter a contribuição resultante de todos estes fatores. A dependência do álcool é uma condição freqüente, atingindo cerca de 5 a 10% da população adulta brasileira.
O alcoolismo é uma doença crônica reconhecida inclusive pela O.M.S (Organização Mundial da Saúde), hoje alguns cientistas acreditam que pode ser transmitida geneticamente.
Efeitos no corpo
Os indivíduos dependentes do álcool podem desenvolver várias doenças. As mais freqüentes são as doenças do fígado (esteatose hepática, hepatite alcoólica e cirrose). Também são freqüentes problemas do aparelho digestivo (gastrite, síndrome de má absorção e pancreatite), no sistema cardiovascular (hipertensão e problemas no coração). Também são freqüentes os casos de polineurite alcoólica, caracterizada por dor, formigamento e câimbras nos membros inferiores.
O álcool durante a gravidez
O consumo de bebidas alcoólicas durante a gestação pode trazer conseqüências para o recém-nascido, sendo que, quanto maior o consumo, maior a chance de prejudicar o feto.
Desta forma, é recomendável que toda gestante evite o consumo de bebidas alcoólicas, não só ao longo da gestação como também durante todo o período da amamentação, pois o álcool pode passar para o bebê através do leite materno.
Cerca de 1/3 (um terço) dos bebês de mães dependentes do álcool, que fizeram o uso excessivo durante a gravidez, são afetados pela “síndrome fetal pelo álcool”. Os recém-nascidos apresentam sinais de irritação, mamam e dormem pouco, além de apresentarem tremores (sintomas que lembram síndrome de abstinência). As crianças severamente afetadas e que conseguem sobreviver aos primeiros momentos de vida, podem apresentar problemas físicos e mentais que variam de intensidade de acordo com gravidade do caso.
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ANFETAMINAS
Definição: são drogas sintéticas que excitam o SNC, isto é, fazem com que o cérebro funcione mais depressa deixando as pessoas mais “acesas”, “ligadas” com “menos sono”, “elétricas”, etc. Vulgarmente são conhecidas como rebites principalmente entre os motoristas que precisam dirigir durante várias horas seguidas sem descanso, a fim de cumprir prazos pré-determinados. Também é conhecida como bolinha por estudantes que passam noites inteiras estudando ou por pessoas que costumam fazer regimes de emagrecimento sem o acompanhamento médico.
Efeitos no cérebro
A pessoa que se encontra sob a ação de anfetaminas tem insônia (isto é, fica com menos sono) inapetência (ou seja, perde o apetite), sente-se cheia de energia e fala mais rápido ficando “ligada”.
A pessoa que toma anfetaminas é capaz de executar uma atividade qualquer por mais tempo, sentindo menos cansaço. Este só aparece horas mais tarde quando a droga já se foi do organismo; se nova dose é tomada as energias voltam embora com menos intensidade. De qualquer maneira as anfetaminas fazem com que um organismo reaja acima de suas capacidades exercendo esforços excessivos, o que logicamente é prejudicial para a saúde. E o pior é que a pessoa ao parar de tomar sente uma grande falta de energia (astenia) ficando bastante deprimida, o que também é prejudicial, pois não consegue nem realizar as tarefas que normalmente fazia antes do uso dessas drogas.
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CALMANTES E SEDATIVOS
Definição: sedativo é o nome que se dá aos medicamentos capazes de diminuir a atividade de nosso cérebro, principalmente quando ele está num estado de excitação acima do normal. O termo sedativo é sinônimo de calmante ou sedante. Quando um sedativo é capaz de diminuir a dor ele recebe o nome de analgésico. Já quando o sedativo é capaz de afastar a insônia, produzindo o sono, ele é chamado de hipnótico ou sonífero. E quando um calmante tem o poder de atuar mais sobre estados exagerados de ansiedade, ele é denominado de ansiotílico. Finalmente existem algumas destas algumas destas drogas que são capazes de acalmar o cérebro hiperexcitado dos epilépticos. São as drogas antiepilépticas, capazes de prevenir as convulsões destes doentes.
Possíveis efeitos
Alívio da tensão e da ansiedade, relaxamento muscular, sonolência, fala pastosa, descoordenação dos movimentos, falta de ar. Em altas doses podem causar queda de pressão arterial. Quando usadas com álcool, aumentam os seus efeitos, podendo levar a estado de coma. Em grávidas podem causar má formação fetal.
Os efeitos acima descritos deixam claro que quem usa este tipo de medicamento tem a atenção e suas faculdades psicomotoras prejudicadas; assim sendo fica perigoso operar máquinas, dirigir automóveis, etc.
em breve mais estudos biblicos